Alerta: pandemia interfere diretamente na detecção ao câncer de mama

Estudo da OMS aponta para descoberta de tumores em estágio avançado como 'herança' da Covid-19

Alerta: pandemia interfere diretamente na detecção ao câncer de mama

O mês dedicado à prevenção do câncer de mama está chegando ao fim, mas o Outubro Rosa segue reforçando a mensagem sobre a importância do diagnóstico do câncer em fase inicial, assim como a sua prevenção, que mesmo em tempos de Covid-19 devem ser lembrados como as melhores ‘armas’ de combate à doença.

O estudo, divulgado no primeiro semestre deste ano pela Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC) - entidade intergovernamental que faz parte da Organização Mundial da Saúde (OMS) - e pela Sociedade Norte-Americana de Câncer (ACS), mostra que o cenário da oncologia está mudando, com aceleração em todo planeta nos índices de incidência de neoplasias malignas, e trazendo o câncer de mama para o topo da lista entre os mais diagnosticados em todo o mundo, superando pela primeira vez neste ranking os tumores de pulmão.

Isso exigirá esforços contínuos no sentido de aumentar a taxa de cobertura da mamografia de rastreamento populacional, assim como o nível de alerta das mulheres para alterações na mama, requerendo atenção dos especialistas para que o câncer de mama seja diagnosticado o mais cedo possível. 

No Brasil, o câncer de mama responde por cerca de 67 mil novos diagnósticos de câncer todos os anos, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). De forma geral, a mamografia é o principal exame preventivo para identificação de tumores de mama. Ela deve ser realizada anualmente por todas as mulheres acima dos 40 anos e a decisão por adiar ou não esse exame só deve ser tomada mediante o aconselhamento médico.

As chances de cura chegam a 95% ou mais quando o tumor é descoberto no início, sendo o tratamento menos invasivo, o que melhora, em muito, a qualidade de vida durante e após o tratamento da doença.

 

 

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