Hackathon Coffee estimula a inovação na cafeicultura do Cerrado Mineiro

Região participa de maratona de ideias para solucionar desafios na produção de café

Hackathon Coffee estimula a inovação na cafeicultura do Cerrado Mineiro

A Região do Cerrado Mineiro (RCM) participou do Hackathon Coffee, nos dias 29 e 30 de abril, na Oceano – Aceleradora de Ideias do Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam), em Patos de Minas. O evento foi organizado pelo Ecossistema Patos Valley - grupo do ecossistema de inovação do município e região, do qual a Federação dos Cafeicultores do Cerrado é membro, e teve como objetivo desenvolver soluções inovadoras para os desafios da cadeia produtiva do café.

A maratona de negócios reuniu cerca de 50 profissionais do segmento, incluindo empreendedores, estudantes, empresários do agronegócio, da tecnologia e interessados sobre o tema. Os participantes foram divididos em equipes para trabalhar em soluções para os principais desafios enfrentados pela cafeicultura da região, como o desenvolvimento de soluções para evolução do seguro agrícola, maior segurança para prestadores de serviço e produtores, redução de custos, automação, conectividade e implementação de práticas sustentáveis e de baixo impacto.

Os primeiros colocados foram Autobata, Reavivagro e Cafez In que receberam troféus e terão a oportunidade de entrar em programas de pré-aceleração para a cadeia do café, podendo até mesmo se tornar startups.

Segundo o superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, o evento foi realizado pela Patos Valley, com apoio do Sebrae Minas, para estimular ideias para os desafios atuais da cafeicultura regional.

O Hackathon Coffee foi uma maratona energizante, repleta de muito café e ideias para o desenvolvimento da Região do Cerrado Mineiro como referência em inovação e tecnologia na cafeicultura mundial”, avalia Tarabal.

De acordo com Luiz Portugal Junior, administrador de empresas e um dos membros da equipe vencedora, a experiência no Hackathon Coffee foi inesquecível e agregadora, sendo extremamente benéfica para os participantes.

A minha participação foi realmente impactante. O processo vivido e a metodologia aplicada foram inesquecíveis, onde de uma simples ideia conseguimos chegar a uma solução final”, conta Portugal.

Para o gerente do Sebrae Minas na Regional Noroeste e Alto Paranaíba, Marcos Geraldo Alves, o Hackathon Coffee representa um ponto importante da história da cafeicultura na região do cerrado mineiro que sempre foi referência no uso de tecnologia, mas que agora abraça de forma definitiva o open inovattion. “Ter as dores, necessidades e oportunidades da região apresentadas e conectadas com empreendedores representa a possibilidade de soluções disruptivas para os temas que foram ali apresentados, bem como também para agregação na cadeia de valor da região atraindo e retendo inteligências na prestação de serviços com produtos de alta tecnologia embarcada”, conclui.   

 

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